sexta-feira, 11 de julho de 2008

As flores da morte crescem no jardim que enfeitam a sepultura. Morada derradeira do meu amado , onde derramo um pouco de mim a cada lua cheia. Por sete longos meses cultivei com carinho e aguardei ansiosa. Hoje finalmente desabrocharam. Lindas, plenas, rosas rubras ,cheirando a saudade...

Que a terra sorva o sangue que escorre das minhas mãos e alimenta suas flores, sinto o vento da morte que chega suave . Enquanto nossas rosas vicejam minha vida se esvai lentamente na entrega final que nos unirá para sempre.

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